O homem suspeito de ser o responsável pelo maior vazamento de dados do Brasil foi preso em Uberlândia, em Minas Gerais, durante a Operação Deepwater, da Polícia Federal (PF).
A ação investiga a obtenção, divulgação e comercialização de dados de brasileiros, inclusive de diversas autoridades.
As investigações apuraram que, em janeiro último, por meio da internet, inúmeros dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas - tais como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Cadastro de Pessoas Jurídicas (CNPJ), nome completo e endereço - foram ilicitamente disponibilizados. As informações poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas.
O megavazamento de dados foi revelado pelo Dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da startup PSafe.
Foram colocados à venda, em fóruns na internet, mais de 223 milhões de CPFs, além de informações detalhadas como nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, beneficiários do Bolsa Família e scores de crédito.
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